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  • Diair Portes, com informações do Portal DBO.

Trigo: Perspectivas são animadoras para a safra no Paraná e Rio Grande do Sul


Neste ano o trigo vai deixar a lembrança ruim da safra do ano passado de lado. Os dois maiores Estados produtores de trigo do Brasil amargaram prejuízos em função de condições climáticas desfavoráveis. No Paraná, a produtividade média das lavouras foi de 2.448 kg/ha, enquanto no Rio Grande do Sul chegou a 1.600 kg/ha. Para a safra 2016/2017, as perspectivas são mais animadoras.

Paraná

De acordo com Hugo Godinho, analista de trigo do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), hoje 95% das lavouras do Estado estão em condições consideradas boas, enquanto 5% são tidas como ruins. O plantio da cultura terminou há cerca de três semanas. “Para este ano, a estimativa de produtividade no Estado é de 3 mil kg/ha. Esse número ainda não foi revisto e corresponde à projeção inicial do Deral”, afirma.

Por conta da queda de rentabilidade na última safra, parte dos triticultores paranaenses optou pela migração para o cultivo do milho. Com isso, a área plantada no Paraná deve ter redução de aproximadamente 20% nesta safra, indo de 1,35 milhão de hectares, na temporada 2015/2016, para 1,1 milhão na 2016/2017. De qualquer forma, a produção não deve cair. “Esperamos uma média bastante parecida com a do ano passado, quando a colheita foi de 3,28 milhões de toneladas de trigo”, afirma o analista do Deral.

Rio Grande do Sul

No Estado que é o segundo maior produtor brasileiro, o trigo está entrando na fase de espigamento e deve ficar mais sensível à ocorrência de geadas. “Neste final de semana, o fenômeno atingiu áreas produtoras, mas só será possível dizer qual o impacto disso quando formos a campo. As consequências aparecem depois de alguns dias”, diz Claudio Dóro, gerente regional adjunto da Emater-RS. Segundo ele, o padrão das lavouras é considerado bom, ainda que a arrancada da cultura tenha sido prejudicada pelo excesso de chuvas.

A produtividade estimada para esta safra é de 2.700 kg/ha, bem diferente do que aconteceu na temporada anterior, quando geadas entre os dias 9 e 10 de setembro, e chuvas durante a colheita, reduziram o potencial do trigo e provocaram severas perdas de qualidade.

Diante das perdas no ano passado, houve diminuição de cerca de 17% na área semeada no Rio Grande do Sul – que deve girar em torno de 780 mil hectares, com produção de 2,2 milhões de toneladas.

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