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  • Diair Portes.

Busca por melhores resultados é uma batalha a cada safra, diz cooperado de Araucária


O cooperado Carlos Luciano Claudino Patczyk mora na localidade de Mato Dentro, interior de Araucária. Produtor de soja, milho, salsinha e camomila, ele também faz parte do projeto Alta Performance e participa do Clube do Refúgio. “Quando entrei na Bom Jesus em 2014 fiquei surpreendido com o atendimento e a assistência técnica da cooperativa. Em outras empresas que entregava minha safra raramente tinha um acompanhamento da lavoura, era meio que excluído. E um dos diferenciais aqui é que a Bom Jesus não exclui o pequeno produtor. Depois que me tornei sócio meu irmão também começou a participar deste sistema cooperativista. Também outro diferencial que não se encontra por aí é o Capital Social do cooperado, é uma poupança para nós que trabalhamos no campo”, diz Luciano que também participa do Projeto Biodiesel.

A família Patczyk foi uma das pioneiras na região a desenvolver os trabalhos com soja, que iniciaram na safra de 1999/2000. “Desde lá a busca por melhores resultados é uma batalha a cada safra. Ano passado colhi a média de 160 sacas de soja por alqueire, neste ano a expectativa é melhor e se as condições do tempo ajudarem farei uma boa colheita. Busco usar as novas tecnologias dentro das minhas possibilidades e melhorar a qualidade do solo com adubação correta”, finaliza o produtor que é atendido pela equipe do entreposto de Quitandinha.

De acordo com a Conab, a safra 2016/17 de grãos está estimada em 222,9 milhões de toneladas, com um aumento de 19,5% ou 36,3 milhões de toneladas frente às 186,6 milhões de toneladas da safra anterior, segundo o 6º Levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento - Conab, no início de março. O crescimento se deve à recuperação da produtividade média das culturas, agora livres da influência das más condições climáticas da safra passada, e ao aumento de área. A previsão é de ampliação de 2,8% na área total em relação à safra anterior, podendo chegar a 60 milhões de hectares. Esse prognóstico de área inclui as culturas de segunda safra.

A soja projeta crescimento de 12,8% na produção, devendo atingir 107,6 milhões de toneladas, com aumento de 12,2 milhões de t em relação à safra anterior e ampliação de 1,9% na área, que deve chegar a 33,9 milhões de hectares.

Já o milho total deve alcançar 89 milhões de toneladas (33,7% superior á safra 2015/2016), com 29,3 milhões de toneladas para a primeira safra e 59,7 milhões para a segunda. A área total do milho deve ser de 16,8 milhões de hectares (5,3% acima da safra anterior). Juntos, milho e soja representam quase 90% do total de grãos produzido no país.

A produção do feijão primeira safra deve chegar a 1,38 milhão de toneladas, resultado 33,6% superior à safra passada. São 862,2 mil toneladas para o tipo carioca, 318,3 mil para o preto e 201,5 mil para o caupi. Já o algodão pluma pode ter incremento de 11,9% e chegar a 1,44 milhão de toneladas, mesmo com uma redução de 3,1% na área cultivada. A preferência pelo cultivo de soja é o que ocasionou a redução de áreas do algodão e do arroz, o que não acontece com as demais culturas de primeira safra.

O estudo traz também dados sobre as principais rotas de escoamento da soja destinada ao mercado internacional. De acordo com a Segunda Estimativa das Exportações do Complexo Soja por Portos - Safra 2016/17, os embarques de soja devem chegar a 74,9 milhões de toneladas. Os portos mais utilizados continuam sendo o de Santos/SP, que tem como principais usuários os produtores de Mato Grosso, e Paranaguá/PR, preferido pelos produtores paranaenses.

Gerente da Cooperativa Bom Jesus em Quitandinha Leandro Filipak, cooperado Carlos Luciano Claudino Patczyk, e Joenilson Faot colaborador da Bom Jesus.

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