- Maria Beck
Modelo societário do Cooperativismo sustenta crescimento contínuo na Bom Jesus.

Vislumbrar no Cooperativismo a possibilidade de crescimento faz parte dos interesses comuns entre pessoas em mais de 100 países. São homens e mulheres que não medem esforços para prestar o melhor serviço ou produzir o melhor alimento.
O resultado de toda essa dedicação traz o reconhecimento como um modelo de sucesso econômico ao redor do mundo e um dos grandes indicadores é a empregabilidade: juntas, as cooperativas geram mais de 250 milhões de empregos diretos, segundo informações da Aliança Cooperativa Internacional (ACI).
As cooperativas são verdadeiros instrumentos de desenvolvimento socioeconômico, valorizam a diversidade e a capacidade produtiva de seus cooperados.
Nem capitalismo nem comunismo ou socialismo. O cooperativismo é uma alternativa socioeconômica diferenciada, que propõe o esforço comum para o benefício de todos.
A atuação cooperativa, desde a sua criação do modelo societário, onde os associados são todos participantes do negócio, tem como um dos princípios a gestão democrática, ou seja, todos têm o mesmo poder de voto. Por isso, quando há sobras, elas também são divididas entre todos os membros.
As sobras devem ser distribuídas ou rateadas segundo a lei, conforme o trabalho de cada cooperado com a cooperativa. Para isso, deve haver um registro de horas trabalhadas (cooperativa de produção) ou de mercadorias comercializadas (cooperativas de comercialização) por cada trabalhador.
O cooperativismo é um modelo socioeconômico alternativo e tão eficaz que, desde a sua criação na Inglaterra, na metade do século XIX, o cooperativismo não para de crescer, comprovando que a união realmente faz a força.
Não é à toa que as cooperativas vêm ganhando relevância no atual contexto socioeconômico do Brasil, por demonstrarem o seu potencial na promoção da inclusão financeira, na inovação e aprendizado constante e, no desenvolvimento das economias locais.
O bom exemplo vem da Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus, localizado no município de Lapa Paraná, presente em mais 13 cidades, concentradas na região sudeste paranaense e planalto norte catarinense com total de 24 unidades. Esta cooperativa, ao longo dos seus 65 anos, completados dia 13 de julho, revela uma trajetória de resultados positivos que alavancaram a economia da região, norteados por princípios e valores, com tradição, respeito e constante evolução.
Há 65 anos, a Bom Jesus pensou em comercializar, açúcar, querosene, ferramentas, frutas e insumos agrícolas, a ideia de um grupo de 18 empreendedores rurais no passado deu certo e transformou-se em uma grande cooperativa.
Hoje a Bom Jesus tem de mais de 5000 associados e concentra suas atividades no recebimento, beneficiamento, armazenagem e comercialização de grãos, sendo, soja, milho, feijão, trigo, cevada, sorgo e aveia. Além disso, comercialização de insumos agrícolas, produtos veterinários e coleta de leite. Estrutura também para Centro de eventos, Campo Experimental e Fábrica de ração. Este último, gerou uma extensão de linha da Bom Jesus, com produtos da marca Fibra para Rações, Suplementos Minerais e Sementes.
A Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus emprega em suas unidades hoje, mais de 450 colaboradores e mais de 25.000 pessoas geram negócios através da cooperativa. Há 65 anos saindo de 18 para mais de 5300 cooperados, demonstra que a decisão por uma alternativa socioeconômica diferenciada, alavancou benefícios maiores para todo o grupo e para toda região que a Bom Jesus está inserida.
A característica do cooperativismo permite propor para a grande maioria a chance de sucesso, não apenas aos mais adaptados ou vocacionados. Não se trata de assistencialismo ou populismo, mas de um esforço de todos com benefícios para todos.
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