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  • Foto do escritorAssessoria Cooperativa Bom Jesus

Manejo do mofo-branco deve ser preventivo no inverno, para garantir as safras de verão



O mofo-branco é uma doença causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, conhecido mundialmente por ser muito agressivo e ter cerca de 400 culturas hospedeiras. Apesar de não afetar muitas culturas de inverno, o manejo do mofo-branco também deve ocorrer nesse período, de forma preventiva, para garantir a qualidade das safras de verão, principalmente no Sul do Brasil.


Segundo o pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Murillo Lobo Junior, o fungo pode causar perdas totais nas lavouras, se não for manejado corretamente. Para se reproduzir, o mofo-branco precisa de umidade e baixas temperaturas, e nessas condições, fixa seus escleródios (estruturas de sobrevivência do fungo) no solo, onde podem permanecer por até 15 anos. “O manejo desse fungo é preventivo e necessita de várias práticas culturais que são providenciadas antes do plantio como formação de palha, escolha correta das sementes, época de plantio e medidas de controle integrado como o uso de fungicidas biológicos”, explica o pesquisador.


De acordo com o representante comercial da Koppert no Sul, Márcio Sgarbossa, nesse período de inverno, deve ser feito o controle com o Trichodermil 1306 (Trichoderma harzianum), para reduzir o inóculo da doença, controlando assim o escleródio e garantindo a qualidade do solo para as culturas como as de soja e feijão, que serão plantadas no verão. O Trichodermil 1306 é um biofungicida que possui alta eficiência no controle do mofo-branco.


“Com uma ou duas aplicações de Trichoderma harzianum, são eliminados até 70% dos escleródios e o efeito é cumulativo, se forem feitas em safras consecutivas. É a forma mais rápida de se conseguir um resultado importante em curto prazo”, orienta Lobo Junior.


Foto: Embrapa | Texto: Koppert

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