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  • Foto do escritorAssessoria Cooperativa Bom Jesus

PLANTIO - Manejo eficiente da área para plantio da soja


Palhada de aveia no campo experimental. (Foto: Cooperativa Bom Jesus)

A dessecação pré-plantio, ou dessecação antecipada, é uma prática utilizada para eliminar toda a vegetação existente em uma área antes da semeadura de uma determinada cultura. Isso inclui plantas daninhas e restos de culturas antecessoras. Essas plantas prejudicam a lavoura competindo por água, luz e nutrientes do solo durante todo o ciclo da cultura. Além disso, podem hospedar pragas que sobrevivem no período da entressafra (fase de pousio).


A cultura da soja tolera o convívio com plantas daninhas por um período muito curto. Em condições adversas, essa tolerância pode ser ainda menor. A dessecação pré-plantio é feita por meio da aplicação de um ou mais herbicidas para secar plantas daninhas e restos da cultura antecessora. Para isso, podem ser utilizados herbicidas sobre o solo ou sobre as folhas das plantas. Os herbicidas podem ser de ação sistêmica ou de contato.

  • Herbicidas aplicados ao solo: se movem das raízes para as folhas;

  • Herbicidas aplicados às folhas (contato): agem rapidamente sobre o local que foram aplicados e não se movem internamente nas plantas (não translocam);

  • Herbicidas aplicados às folhas (sistêmicos): movimentam-se das folhas para outros locais da planta (translocados via floema).

Alguns cuidados precisam de atenção redobrada no momento da aplicação do herbicida:


Conhecer a vegetação presente na área

Esse é primeiro passo para se fazer uma boa dessecação. Para isso, o produtor deve ir ao campo e fazer um levantamento de quais plantas daninhas estão presentes – gramíneas ou folhas largas. Na sequência, deve-se identificar a espécie dessas plantas para saber qual herbicida fará o melhor controle. Além disso, saiba quais daninhas podem estar presentes no banco de sementes da área (através do histórico da sua área). Assim você está mais preparado quando elas emergirem.

Quando houver plantas daninhas de folhas larga (buva, por exemplo) e folhas estreitas (Ex: capim-amargoso) de difícil controle na área, deve-se priorizar o manejo de plantas de folhas largas na entressafra, devido à seletividade da soja. 


Manejo outonal (manejo antecipado ou sequencial)

O manejo de plantas daninhas deve ser feito logo após sua emergência para facilitar o manejo das plantas daninhas devido ao menor estádio de desenvolvimento. 

Além disso, se houver plantas perenizadas na área, provenientes de escapes do cultivo anterior, o manejo deve começar o mais rápido possível, caso sejam necessárias aplicações sequenciais de herbicidas. 


Uso de herbicidas pré-emergentes 

Atualmente os pré-emergentes são grandes aliados do combate à resistência, pois:

  • Controlam as plantas daninhas logo em sua emergência;

  • Para as principais plantas daninhas, existem poucos ou nenhum caso de resistência registrados no país;

  • Diminuem a necessidade de aplicações em pós-emergência.

O problema do uso dos pré-emergentes é que existem mais pontos a serem considerados para sua correta recomendação. Devemos considerar o teor de argila, pH do solo, quantidade de palha no solo, clima, infestação e período residual. 


Para a eficiência da aplicação de herbicidas, as boas práticas de tecnologia de aplicação devem ser respeitadas.  


Para mais informações sobre o uso correto dessa tecnologia, entre em contato com os consultores técnicos da Bom Jesus.


(Fonte de pesquisa: Boas Práticas Agronômicas e Lavoura 10)

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