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  • Foto do escritorAssessoria Cooperativa Bom Jesus

TRIGO - Safra 2020 começará em breve na região e a Cooperativa Bom Jesus apresenta cuidados



O trigo (Triticum spp.), é cultivado há pelo menos seis mil anos e no início era triturado entre pedras rústicas, para aproveitar a farinha. Foram encontrados grãos de trigo nos jazigos de múmias do Egito, nas ruínas das habitações lacustres da Suíça e nos tijolos da pirâmide de Dashur, cuja construção data de mais de três mil anos a.C. Com o passar dos tempos, a técnica de fabricação foi aperfeiçoada, permitindo controlar melhor a fermentação.


Cultivado em todo o mundo, o trigo teve produção de 735 milhões de toneladas em 2018, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação). Já no Brasil, em 2019 a produção alcançou 5,2 milhões de toneladas, segundo dados do IBGE, sendo que o país consome mais de 12 milhões de toneladas. No Paraná, O Deral (Departamento de Economia Rural) estima que a área plantada com trigo no estado avançará em 5% em 2020 na comparação anual, com a produção podendo superar em 63% a do ano passado, a 3,5 milhões de toneladas, com a recuperação das produtividades após perdas pelo clima em 2019, ou seja, o panorama do trigo é positivo para seu plantio.


Ana Paula Bora, engenheira agrônoma da unidade de Balsa Nova da Cooperativa Bom Jesus, comenta sobre a importância da cultura. "A cultura do trigo é de grande importância econômica e de auxílio no manejo do sistema para altas produtividades em diferentes locais de atuação da Cooperativa. É uma cultura desafiadora, quanto melhor o manejo realizado, maior e melhor é a resposta da cultura", afirma a agrônoma.


Um grande benefício da cultura do trigo também favorece as culturas subsequentes. Para Ana Paula "pensando no sistema como um todo, o cultivo de inverno é essencial para o incremento e manutenção da elevada produtividade. Com a semeadora, é possível distribuir o fósforo na linha de plantio distribuindo de forma homogenia em toda a área, deixando-o mais disponível ao trigo e as culturas subsequentes; o manejo realizado na cultura diminui e até elimina o problema de várias plantas daninhas de difícil controle, a exemplo da buva e azevém resistente ao glifosato", com isso, segundo Ana Paula, "na pós colheita do trigo, a palha forma uma barreira física que continua auxiliando o controle de plantas daninhas, auxilia no controle da erosão e redução significativa de Sclerotínia na soja (um fungo que ataca a soja, causando perdas significativas de produção)". A agrônoma lembra também dos maquinários na propriedade. "Outro detalhe, é que o cultivo do trigo aproveita melhor os equipamentos existentes na propriedade, pois é realizado numa época em que as máquinas estariam paradas".


Em relação ao manejo do solo, Ana Paula comenta que "para o manejo adequado do trigo, o que recomendamos é fazer o básico bem feito! O solo não pode estar compactado e deve estar corrigido com calcário calcítico ou dolomítico conforme resultado da análise de solo e gesso. Muitos produtores procuram a cultivar mais produtiva, esquecem que para a escolha do material mais adequado, é fundamental a orientação técnica séria e de qualidade, levando em conta as características da região e do solo de cada produtor", alerta.


Já para o manejo de doenças "as mais comuns são manchas, oídio e giberela, a suscetibilidade varia de acordo com a cultivar e condições climáticas, sendo imprescindível o acompanhamento de um técnico para indicação do produto mais recomendado para cada situação", afirma Ana Paula.


Para maiores informações sobre a cultura do trigo, entre em contato com o entreposto mais próximo da Cooperativa Bom Jesus e saiba mais com nossos consultores técnicos.


Fonte: Embrapa, Notícias Agrícolas, FAO e IBGE.

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